Vale-ES
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Supermercados Perim - Itaparica - Vila Velha/ES
Morada dos Pássaros – Jundiaí/SP
Pavimentação em concreto armado
Projeto Usina VIII – Vale/ES
Usina VIII - VALE
Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro/RJ

Setor Imobiliário: cautela e cenário duvidoso para 2013

23/12/2012

O setor imobiliário foi alvo de um dos mais recentes movimentos do governo Dilma para impulsionar o desempenho do país. Figura como uma das apostas da presidente para colocar a economia de volta nos trilhos, mas o segmento pode ver nos preços elevados um fator limitador do crescimento no próximo ano. O pacote de medidas para a construção civil incluiu desoneração da folha de pagamento, redução de impostos e linha de capital de giro com taxas de juros mais baixas. Tais medidas tendem a se refletir principalmente em menor pressão de custos para as construtoras, que vêm lutando para equacionar estouros de orçamento causados, em grande parte, pela escassez de mão de obra qualificada. Ainda que representantes do setor sejam unânimes em afirmar que os preços de imóveis não caem, as recentes medidas de incentivo divulgadas pelo governo podem contribuir para que eles parem de subir.

Apesar de serem apontadas como positivas para o setor, as medidas apresentadas (e ainda não detalhadas) resultaram em incertezas entre agentes do setor que não conseguem dimensionar o real impacto para as empresas e para o mercado como um todo. Uma das principais dúvidas envolve a desoneração em folha também para terceirizados, visto que muitas construtoras recorrem a essa opção para driblar problemas com a mão de obra.

Por outro lado, a população brasileira se encontra diante de um cenário de alto endividamento e inadimplência em patamares elevados, resultando em maior cautela e numa possível inibição da demanda no mercado imobiliário. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, apurou em recente pesquisa que 60 por cento da população brasileira pretende reduzir o consumo porque teme uma retração da economia. Também conforme a CNI, 41 por cento das pessoas possuem dívidas, sendo que 42 por cento delas já alcançaram o limite de comprometimento do orçamento.



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